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Torres da Couraça [ Estremoz - Portugal ]



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Esta construção medieval é um dos escassos exemplares existentes no país e fez parte do plano inicial da fortaleza gótica.
É constituída por duas torres quadradas que defendem uma porta ogival gótica, que tinha como função, uma função defensiva.
“É um elemento de arquitectura militar trazido pela civilização muçulmana no século XII e adaptado pelos cristãos às suas construções militares. É um caminho amuralhado que parte da cerca urbana e se estende até junto de um ponto permanente de água, protegido por torres. Este sistema permitia um acesso mais seguro à água potável em caso de cerco prolongado.
Em Estremoz, a couraça seria parte integrante da muralha medieval, possivelmente coeva da Torre de Menagem. Toda a estrutura amuralhada que ligava as torres à cerca foi destruída em finais do século XVII.”*

*Câmara Municipal de Estremoz. (2011). Conjunto Monumental da Alcáçova de Estremoz - Torres da Couraça. Retirado em Janeiro, 2011 da página http://www.cmestremoz.pt/index.php?it=246&lang=1



Castelo de Evoramonte [ Estremoz - Portugal ]



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Está edificado num dos pontos mais altos da serra de Ossa, nafreguesia de Evoramonte, concelho de Estremoz.
“Segundo a tradição, terá sido de fundação árabe. Conquistada por D. Afonso Henriques em 1166, (…) em 1306 D. Dinis manda fortificar a vila, com a construção do castelo e do circuito de muralhas que seguiam a configuração do cabeço de Evoramonte. Deste sistema defensivo, tipicamente gótico, conservam-se boa parte dos panos de muralha e as cinco portas. Em 1531 a vila é abalada por um violento terramoto que destrói a antiga torre de homenagem e faz com que o monarca, na altura D. João III, ordene a sua reconstrução e o levantamento e restauro das estruturas defensivas. Desta tarefa encarregar-se-á D. Jaime I, Duque de Bragança. Desta campanha resultam os baluartes redondos nos ângulos das muralhas medievais e a construção de uma nova torre: o poderoso Paço de Evoramonte. A Torre/Paço do Castelo de Evoramonte é uma imponente construção de alvenaria revestida de cimento, de planta centrada com quatro bastiões ou torres ultra semi-circulares nos ângulos, cada qual com uma estrutura de três tambores que estreitam de baixo para cima de forma telescópica, que fica a dever-se, na sua feição mais arcaica, à formação manuelina dos seus autores, Diogo e Francisco de Arruda e na sua feição mais moderna às inovações italianizantes introduzidas especialmente pelo segundo destes mestres construtores.” *
 
*Ministério da Cultura. (2011). Castelo de Evoramonte. Retirado em Julho, 2011 da página http://www.culturaonline.pt/MuseusMonumentos/Monumentos/Pages/Castelo_Evoramonte.aspx




Lago do Gadanha [ Estremoz - Portugal ]


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“Em 1688, o Rossio de São Brás vê surgir um majestoso lago e fonte que, segundo fontes do século XVIII, era capaz de “saciar a sede de todo o nosso exército.”, Estremoz não poderia imaginar que este se tornaria um dos seus ex-líbris.
Mandado construir pelo Senado de Estremoz, aproveita uma das mais importantes nascentes da zona baixa da cidade que se encontra no extremo Sudoeste do Rossio Marquês de Pombal, a nascente da Fonte Nova.
O imponente lago, de cerca de 40 metros de comprimento, é abastecido por um canal subterrâneo que atravessa todo o Rossio Marquês de Pombal que vem desembocar numa concha em mármore.
A conhecida estátua do “Gadanha”, da mesma altura do lago, é originária do Convento dos Congregados, tendo sido transposta para o centro do lago só em meados do século XIX. É também desta altura que a estátua muda, subitamente, de significado. Representando, primitivamente, o deus Saturno, símbolo da fartura e da abundância, passa a ser conhecido como o é hoje.
E é, de facto, como Gadanha que passa a ser conhecido e reconhecido por todos, simbolizando o efémero e fugacidade da vida, como o comprova a inscrição existente no pedestal.
Marca importante do período barroco em Estremoz, apresenta uma irónica e contraditória ambiguidade. O “Gadanha”, que representa a fugacidade e celeridade do Tempo, acaba por ser eterno, permanecendo na Memória colectiva da cidade.” *

*Câmara Municipal de Estremoz. (2011). Lago do Gadanha. Retirado em Janeiro, 2011 da página http://www.cmestremoz.pt/index.php?it=298&lang=1